A independência dos pequenos é algo que está ligado à forma a qual os pais educam e ensinam as crianças a como se comportar em momentos distintos do dia a dia. Mas, muito além de tal aspecto, o fato de seus filhos não dependerem de ajuda para tudo também está relacionado a um trabalho considerável de sua psicomotricidade.
Para se ter uma ideia, situações corriqueiras são ótimas para estimular os aspectos emocionais, cognitivos e motores dos baixinhos. É preciso considerar que essas funções, desempenhadas dentro de casa ou na sala de aula, tendem a desenvolver esse conjunto de habilidades.
Autonomia: elemento indispensável para as crianças
A independência mostrada pelos baixinhos se deve à autonomia que eles demonstram, tendo em vista a habilidade adquirida nas experiências diárias. Vale dizer que a fase mais importante para o desenvolvimento dessa autonomia pode ocorrer até os 3 anos de idade. No entanto, o resultado de um processo de sucesso da criança estende-se até a vida adulta.
A psicomotricidade trabalhada dessa forma, através da independência de seu filho ou aluno, passa a ser aprimorada diante da prática diária. Confira abaixo algumas situações que podem e devem ser incentivadas para despertar o lado mais independente dos pequenos.
O ambiente doméstico como o primeiro desafio
Estimular a psicomotricidade por meio da independência pode ser mais simples que vocês imaginam. Sempre que a criança quer um objeto, que não ofereça riscos, vocês deixam que ela mesma pegue ou alguém trata logo de correr e colocá-lo em suas mãos? Esse questionamento é feito, pois muitos pais acabam assumindo algumas funções que deveriam ser desempenhadas pelas crianças.
Sendo assim, é importante que se estabeleça desde já esse senso de pegar objetos, tocá-los e descobri-los. Além de promover a evolução da psicomotricidade, a criança também terá a curiosidade aprimorada.
Portanto, não prive a criança de se locomover para pegar um brinquedo ou algum objeto (que não ofereça riscos). Isso representa um grande aprendizado e, futuramente, ela pode até realizar algumas funções domésticas, como arrumar a própria cama, lavar o copo e recolher os carrinhos ou as bonecas para guardar.
Aprendendo a ser independente na escola
O espaço escolar também é propício para que os pequenos desenvolvam sua independência e psicomotricidade. Imaginemos uma sala de aula. O contato com os demais pares são ideais para se estimular a curiosidade da criança. Junto de seus coleguinhas, ela vê o que o outro faz e quer repetir.
As professoras devem então aproveitar esse momento para estabelecer situações em que os pequenos vão se sentir motivado a se moverem e descobrir novas funções e experiências.
O próprio ambiente da escola proporciona essa independência a partir do momento que as crianças são estimuladas a lancharem sozinhas (sem ajuda de ninguém), a guardarem suas merendeiras e outras funções. Vale dizer que essas iniciativas que os educadores procuram desenvolver visa o aspecto de independência dos pequenos.
Algumas dicas importantes
Tomando banho sozinho
Lá pelos 4 anos de idade, a criança pode utilizar o xampu e fechar os olhos para não deixar o produto cair no olho. Ela já adquire esse discernimento.
– Indo ao banheiro sozinho
O desfralde começa por volta dos 2 anos. Com isso, o bebê inicia os primeiros passos em direção à sua autonomia. Aos 6 anos, o pequeno deve ir ao banheiro sozinha. Aos 7, ele é capaz de fazer a própria higiene.
– Comendo sozinho
Por volta dos 2 anos, a criança consegue manipular a colher à boca. As habilidades sociais aumentam de forma considerável.
-Usar a faca
Sob uma rígida supervisão, o uso da faca pode começar por volta dos 8 anos para facilitar a independência do pequeno.
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Fonte: Neuro Saber