Afinal, como colocar a criança em pé?
(Afinal, como colocar a criança em pé?)
É natural que as crianças comecem a explorar e buscar ficar de pé, a partir do sétimo mês, sendo imprescindível que os pais e profissionais que acompanhem essa criança propiciem essa experiência!
Isso porque, essa posição gera inúmeros benefícios para o paciente, como fortalecimento muscular, alongamentos dos músculos, prevenção de luxações, aumento da densidade óssea e muito mais.
Mas afinal, como colocar essa criança de pé, de forma prática e saudável?
Conheça o nível do paciente
Quando pensamos em crianças que possuem o desenvolvimento motor atípico, a primeira coisa a ser feita é delinear o nível em que esse paciente se encontra. Por isso, é importante se perguntar:
- Qual o nível funcional dessa criança?
- Precisa de algum suporte nos pés?
- Tem controle de cabeça? E de tronco? Precisa de um suporte extra?
- Precisa de apoio superior, ou inferior? Qual altura?
- Estou conseguindo manter um bom alinhamento, ou precisa de ajuda?
Atualmente existem diversas ferramentas que auxiliam o paciente nesse processo, por isso, esses pontos são essenciais para desenharmos o que essa criança realmente precisa para ficar de pé, pensando em suas principais necessidades e objetivos.
Ferramentas que fornecem suporte ao paciente
Após compreendermos essas necessidades, fica muito mais simples indicarmos uma ferramenta, ou técnica, que auxilie e forneça suporte a essa criança, para que ela fique de pé e consiga se beneficiar de todas as vantagens dessa posição.
Uma das ferramentas mais conhecidas é o extensor de membros inferiores, que pode ser caracterizado como um utensílio de assistência, que auxilia em posturas, nas quais o paciente tem dificuldade em permanecer.
A sua indicação é feita pelo fisioterapeuta que consegue avaliar se realmente há a necessidade de aplicar esse recurso para favorecer o estímulo.
Outra prática muito recomendada, é a utilização do TheraTogs e de Faixas Neuro Nustim, que fornecem o alinhamento do tronco e pelve, geram consciência corporal e imput sensorial.
Ou seja, ele fornece o suporte aos objetivos fundamentais para o controle postural.
Valendo salientar que, todas essas indicações devem ser passadas pelo fisioterapeuta que acompanha esse paciente.