Alongamento Passivo: Por que não fazer?
(Alongamento Passivo)
As contraturas musculares acontecem no momento em que o músculo faz a contração de maneira incorreta e não retorna ao seu estado normal de relaxamento, podendo ser caracterizadas como complicações comuns causadas por uma variedade de condições neurológicas, como: AVC, lesão medular, TCE e PC.
Pensando nisso, o alongamento vem sendo usado para tratar e prevenir contraturas, tendo como principal objetivo manter ou aumentar a mobilidade articular, para a realização de atividades funcionais.
Essa prática é destinada a relaxar os músculos, tornando os movimentos mais fáceis e soltos, de modo que, quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada por ele, e por consequência, a sua flexibilidade.
Existem várias formas de se realizar o alongamento e diversos benefícios podem ser alcançados com essa técnica, mas afinal, quais são as suas verdadeiras indicações? Quais tipos são realmente benéficos?
Tipos de alongamento
Existem primordialmente três tipos de alongamento que são difundidos atualmente:
- Alongamento passivo: é feito por outra pessoa, sem participação do paciente;
- Posicionamento: usado para manter o alongamento por mais tempo;
- Alongamento ativo: iniciado pelo paciente.
Inicialmente essas opções podem parecer bem parecidas, mas a verdade é que, para melhorar a funcionalidade, o aumento no comprimento muscular deve ser causado por um aumento no número de unidades contráteis.
É por isso que o alongamento ativo tem sido proposto como uma alternativa ao alongamento e promove mudanças nos parâmetros de mobilidade e marcha.
Como substituir o alongamento passivo?
A grande questão é proporcionar oportunidades para que as crianças vivenciem um vasto repertório de movimento e a participação em atividades prazerosas enquanto melhoram sua aptidão física.
Pensando nisso, algumas estratégias terapêuticas que podem ser abordadas, além do alongamento ativo, são:
- Fortalecimento;
- Controle motor;
- Treino de mobilidade;
- Eletroestimulação neurofuncional;
- Treinamento aeróbico;
- Promover funcionalidade, como treino de marcha e descarga de peso.
Lembrando que todas as atividades devem ser acompanhadas por um profissional especializado na área.