Como se desenvolve a alopecia no paciente oncológico?
(Alopecia)
A alopecia pode ser compreendida como um distúrbio causado por uma interrupção no ciclo de crescimento dos pelos ou cabelo, algo que gera perda temporária ou definitiva, senil ou prematura, total ou parcial, de pelos ou cabelos do corpo.
No caso do paciente oncológico, a perda de cabelo é um efeito colateral muito comum, sendo que as principais causas para essa condição são: alguns tratamentos contra o câncer, problemas na glândula tireoide e baixos níveis de ferro.
Esse tipo de reação é capaz de afetar todos os pelos do corpo e age de forma diferente para cada indivíduo, ou seja, pode haver a queda de todo o cabelo ou apenas partes dele, seu crescimento pode ser lento, os fios podem tornar-se mais finos, ou os fios podem ficar mais secos e sem brilho.
Sabendo disso, o que realmente ocorre em casos de alopecia gerados pela quimioterapia?
Alopecia pela Quimioterapia
A verdade é que, nem toda quimioterapia causa queda de cabelo, porém alguns quimioterápicos são mais propensos a causar queda de cabelo ou afinamento, de modo que, a queda dos cabelos geralmente ocorre após várias semanas ou ciclos de tratamento.
Além disso, a gravidade da alopecia depende do medicamento quimioterápico, sua dose, via de administração e esquema de tratamento. Altas doses intravenosas geralmente causam perda de cabelo mais rápida e extensa, enquanto a terapia oral (apesar da administração em uma dosagem total mais alta) provavelmente causa menos alopecia.
E geralmente volta a nascer e crescer entre 1 a 3 meses após o término da quimioterapia. Crescendo completamente entre 6 a 12 meses.
Alopecia pela Radioterapia
Diferentemente do que ocorre no caso da quimioterapia, a alopecia pela radioterapia afeta apenas a região irradiada do corpo. A queda de cabelo também depende da dose e do método de radioterapia, sendo que, geralmente cresce novamente após vários meses, mas pode ser mais fino ou apresentar textura diferente.
Vale salientar também que, doses muito altas de radioterapia são capazes de danificar completamente o folículo piloso impedindo o crescimento capilar.
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