Doenças respiratórias em crianças com Paralisia Cerebral
(Doenças respiratórias)
A paralisia cerebral pode ser compreendida como o grupo de distúrbios do movimento e postura, atribuídos a uma lesão não progressiva que ocorre no cérebro em desenvolvimento. Isso faz com que, o sistema musculoesquelético sem alterações no nascimento, passe a ter problemas ao longo do tempo.
Problemas que podem estar associados a distúrbios da sensibilidade, percepção, cognição, comunicação e comportamento.
A sua prevalência é de 2,1 a cada 1000 nascidos vivos, sendo a condição de saúde que representa uma das causas mais comuns de incapacidade na infância.
Sabendo disso, por que é tão importante conhecer formas de prevenção e manejo da doença respiratória em crianças com paralisia cerebral?
Doenças respiratórias na Paralisia Cerebral
É de extrema importância conhecer as doenças respiratórias em casos de paralisia cerebral, visto que, esta é a causa mais comum de mortalidade e morbidade em pessoas com paralisia cerebral.
Podendo ser observado que, adultos com essa condição possuem um risco catorze vezes maior de mortalidade em relação a outros indivíduos, além de internações mais longas e com riscos maiores e limitações de atividades e restrições na participação.
Esses fatores surgem aliados a episódios recorrentes de doenças respiratórias e contribuem para a falência respiratória como principal causa de óbitos.
Principais fatores de risco
A primeira coisa para se ter em mente é que, a doença respiratória na paralisia cerebral é um processo complexo e multifatorial. Sendo que, a prevalência de sintomas respiratórios é alta e pode incluir: voz gorgolejante, chiado, tosse, espirro, asfixia e vômito ou regurgitação durante ou após as refeições.
Valendo salientar que, indivíduos classificados como GMFCS graus IV e V usualmente têm mais sintomas respiratórios.
Estudos demonstram que as prováveis causas de doenças respiratórias na paralisia cerebral, incluem: prejuízo dos músculos da respiração, aspiração de saliva, comida e líquidos, processo supurativo crônico, colonização de bactérias, desordem motora, desnutrição, entre outros.
Pensando nisso, as principais recomendações são informar precocemente aos pais sobre os riscos, considerar o risco respiratório baseado na mobilidade da criança e identificar e prevenir broncoaspiração.