Por que se Especializar em Fisioterapia Oncológica?
(Fisioterapia Oncológica).
A fisioterapia oncológica é uma especialidade reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, fazendo parte das quinze especializações reconhecidas.
Essa área tem como principal objetivo promover maior qualidade de vida para o paciente durante o tratamento, intervindo tanto na recuperação, quanto nos cuidados paliativos.
Mas afinal, por que se especializar nessa área?
Qual é o futuro do Câncer?
A incidência do câncer, que é um nome genérico para um grupo de mais de 100 doenças, tem aumentado cada vez mais, em todo o mundo. E os cientistas preveem que haverá um aumento de 70% nas próximas décadas, de casos dessa patologia.
Ou seja, é provável que até 2032, haja 21,4 milhões de novos pacientes.
Isso se dá porque, com o aumento da expectativa de vida da população, maiores são as chances de que ocorram mutações celulares e consequentemente de que um câncer se desenvolva.
Além disso, atualmente há o maior controle de doenças infecciosas, diminuição da mortalidade infantil e aumento da prevalência de fatores de risco pela transição econômica.
Sendo que, as ocorrências mais comuns são as de pulmão, mama, próstata, cólon e câncer de pele.
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Qual é o reflexo disso na Fisioterapia?
Todos os fatos citados acima, só demonstram que, há um aumento considerável na incidência de câncer, porém, devido ao avanço das tecnologias, os diagnósticos conseguem ser mais precoces e os tratamentos mais eficazes.
Dessa forma, há uma maior expectativa de vida após o câncer, assim como, diversos impactos das sequelas do câncer nos sobreviventes. Esses fatores fazem com que o trabalho do fisioterapeuta seja indispensável.
A reabilitação oncológica nesses casos, pode ser classificada da seguinte forma:
- Reabilitação Preventiva (Estágio I): Prevenção ou redução do impacto e severidade das desabilidades relacionadas ao câncer.
- Reabilitação Restauradora (Estágio II): Retorno do paciente ao estado de saúde pré-doença, sem a permanência de distúrbios físico-funcionais significativos.
- Reabilitação de Suporte (Estágio III): Redução das desabilidades relacionadas ao câncer, naqueles pacientes onde a doença ainda persiste, mas que tenha sido controlada pelo tratamento.
- Reabilitação Paliativa (Estágio IV): Objetivos de tratamento são, geralmente, restritos ao conforto e qualidade de vida.
Por fim, para tratar adequadamente, é imprescindível que o profissional conhecer indicações e contra-indicações dos recursos utilizados e que siga uma conduta baseada em evidências.