Tudo sobre a Síndrome da Compressão Medular

(Síndrome de Compressão Medular)

Metástases da coluna podem causar lesão medular levando à paralisia e dor, algo que contribui diretamente com para a diminuição da sobrevida dos pacientes com câncer, além de comprometer a qualidade de vida restante.


Por isso, a síndrome de compressão medular é considerada uma emergência oncológica. Sendo que, a gravidade do caso se dá, entre outros fatores, pela velocidade da invasão que influencia a sua expressão clínica.


E mesmo que essa Síndrome ainda seja desconhecida por muitas pessoas, ela é de extrema importância para a área oncológica, visto que, é a segunda complicação neurológica mais frequente nos pacientes com câncer, podendo ocorrer em cerca de 5% dos pacientes que possuem câncer metastático.


Sabendo da sua importância, quais são os seus principais sintomas e possibilidades de tratamento?

 

Principais Sintomas da Síndrome de Compressão Medular

A Síndrome de Compressão Medular, pode ocorrer em qualquer tipo de câncer, sendo mais frequentemente observado em pacientes com câncer de mama, próstata ou pulmão.

 

Os seus sintomas mais comuns são: 

 

  • Dor nas costas de início recente, com piora ao deitar;
  • Diminuição da força muscular e da sensibilidade;
  • Disfunção esfincteriana;
  • Fraqueza motora;
  • Deficiência sensorial;
  • Disfunção autonômica

 

Valendo ressaltar que, quando se trata de metástase, a via de disseminação sanguínea é a mais comum, porém, em alguns casos, isso também pode ocorrer por meio dos plexos nervosos.

 

Possibilidades de Tratamento

Existem diversos tratamentos que podem ser recomendados para esses casos, sendo que os principais são: cirurgia, radioterapia e bifosfonatos.

 

A cirurgia para descompressão medular ainda possui baixa frequência, apresentando resultados neurológicos mais satisfatórios se realizada dentro de 48 horas da apresentação dos sintomas.

 

A radioterapia é eficaz para tratamento local de metástases ósseas dolorosas, expondo taxas de alívio da dor entre 50% a 85%, sendo que até um terço dos pacientes relatam resposta completa.

 

E os bifosfonatos preservam o tecido ósseo inibindo a reabsorção, algo que melhora a densidade mineral óssea, possibilitando benefícios nos quadros de dor, osteopenia, osteoporose e eventos relacionados ao esqueleto.

 

Por fim, a fisioterapia entra como uma forma de melhorar a qualidade de vida do indivíduo, aliviando a dor, preservando a mobilidade, estabilizando os segmentos da coluna e prevenindo déficit neurológico.

 

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