Escoliose: conceitos, características e tratamentos.
(Escoliose)
Uma das principais perguntas que nós recebemos sobre o tema, é se o Theratogs pode ser utilizado para a escoliose, e a resposta é não! Antes de explicarmos o motivo, temos que relembrar o conceito dessa condição, que não é uma alteração postural, mas sim uma deformidade que ocorre de maneira tridimensional e que precisa de um diagnóstico claro e preciso, para um bom acompanhamento.
A escoliose pode ser observada, quando o paciente apresenta uma alteração de rotação da coluna, maior ou igual a dez graus. Agora que já definimos este problema, a explicação da pergunta inicial é que, como a escoliose não é modificada com as nossas mãos, ela também não pode ser tratada com o uso dos Theratogs.
De maneira clara e sucinta, o uso de Theratogs só é indicado para casos em que o fisioterapeuta consegue modificar o paciente com as suas próprias mãos, sendo que a escoliose não é uma delas.
Mas como podemos identificar uma criança com escoliose?
Identificação
Primeiramente, são feitos alguns testes e avaliações posturais, principalmente o teste de Adams, em que a criança deve se abaixar para frente, mantendo os pés juntos e os joelhos retos. Além disso, os membros superiores devem estar pendentes, com as mãos aproximadamente ao nível dos joelhos. Assim, a criança será avaliada pela cabeça e/ou pelas costas.
Outro teste que pode ser utilizado é o escoliômetro, que é composto por um objeto esférico, que oscila dentro de um canal. De modo que, esta esfera indica diretamente na escala os graus de desvio em relação ao plano horizontal.
A partir disso, se o paciente apresentar algum indício de escoliose, ele será encaminhado para fazer o exame que é padrão ouro, para a identificação desse caso, ou seja, para o Raio-X dessa coluna em PA e perfil.
Classificação
A escoliose é dividida em dois grandes grupos, as idiopáticas e as não idiopáticas.
As escolioses idiopáticas, são aquelas que não apresentam causas definidas, mas existem fatores que levam a essa propensão, como a genética, questões hormonais, alteração no tronco cerebral, entre outras.
Já as não idiopáticas, são aquelas que apresentam causas bem definidas, como pacientes com problemas neurológicos e dismetrias de membro inferiores.