O que é a Síndrome de West?
(Síndrome de West)
Mesmo que essa condição ainda seja desconhecida por muitos e em grande parte dos casos, confundida com sustos do bebê ou até mesmo com as costumeiras cólicas, essa doença pode gerar uma regressão no desenvolvimento neuropsicomotor da criança.
A síndrome de West poderia ser compreendida como uma encefalopatia epiléptica que se desenvolve em bebês de 3 a 12 meses, ou seja, pode ser caracterizada por espasmos infantis que são acompanhados por uma modificação específica eletroencefalograma (EEG), chamada de hipsarritmia.
Durante esse processo, o movimento típico de um espasmo é uma flexão súbita (inclinação para frente) com enrijecimento do corpo, braços e pernas. Geralmente essas crises afetam os dois lados do corpo e duram de 1 a 2 segundos, com pausas de 5 a 10 segundos que levam a outro espasmo.
Sabendo disso, o que realmente gera esse tipo de comportamento no organismo? Quais são as principais causas dessa patologia?
Quais são as causas da Síndrome de West?
Para compreendermos as possíveis causas dessa síndrome, é preciso ter em mente que esta doença pode ser divida em dois grupos.
O grupo de sintomáticos, que tiveram a existência prévia de sinais de lesão cerebral, como em casos de malformações cerebrais, infecções de sistema nervoso central, hemorragias intracranianas, além de outros casos.
E o grupo criptogênico, que é caracterizado pela falta de sinais prévios de lesão cerebral e pode ser observado em 40% dos casos.
Sabendo dessa divisão, é possível observar que, ainda não se sabe ao certo quais são as causas da Síndrome de West, mas, segundo a OMS, os fatores determinantes mais comuns são a hipoglicemia e a falta de oxigenação cerebral no momento do parto ou logo após o nascimento.
Tratamento para a Síndrome de West
A Síndrome de West ainda não possui cura, mas o seu tratamento deve ser iniciado o quanto antes, logo após a sua descoberta para diminuir os seus efeitos no corpo do paciente.
De maneira geral, algumas medicações como o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e a Vigabatrina, um fármaco antiepiléptico são as primeiras indicações dos médicos, porém no Brasil devido a dificuldade em encontrar esses medicamentos, os corticoides também acabam sendo utilizados.
Vale ressaltar que, toda medicação pode variar de acordo com o caso do paciente e deve ser receitada pela sua equipe médica.