Como a fisioterapia pode atuar na Metástase Óssea
(Metástase Óssea)
Para compreendermos o que é a metástase óssea, precisamos partir do princípio, falando sobre o que é a composição óssea. Conforme podemos observar, o nosso osso é formado por células, matriz e minerais, de modo que, um osso normal é uma estrutura dinâmica, que possui algumas funções estruturais, hematopoiéticas e metabólicas.
Além disso, ele possui duas camadas, a cortical que representa 80% desta constituição, com função estrutural e a trabecular que compõe 20% e possui função metabólica. Assim, as células metabolicamente viáveis produzem secreções sobre as quais os minerais são depositados, sendo que, esses são responsáveis pela força e rigidez dos ossos, atuando também como a reserva de cálcio do corpo.
Mas afinal, como realmente ocorre a manifestação da metástase no osso?
Manifestação da Metástase
A metástase nada mais é do que a manifestação da progressão do câncer de algum outro órgão a distância. Ou seja, se o câncer se encontra em um órgão de origem, há a possibilidade dele se difundir para outras áreas do organismo, algo que pode desencadear uma metástase.
Também é importante salientar que, todo tumor maligno pode eventualmente produzir metástase óssea, já que o osso é o local de maior frequência de metástase.
Locais mais acometidos
Alguns lugares são mais acometidos pela metástase óssea, como:
- Vértebras;
- Pelve;
- Costelas;
- Ossos longos;
E para detectar a metástase nesses locais, alguns métodos de detecção são indicados, como:
- Cintilografia óssea;
- RX;
- TC;
- RNM;
- PET scan;
Tratamento Fisioterapêutico
É claro que o tratamento fisioterapêutico não irá curar a doença, no entanto ele apresenta notórias melhorias na vida desses pacientes, como por exemplo:
- Alívio da dor;
- Estabilização de segmentos comprometidos e instáveis;
- Prevenção de fraturas patológicas e déficits neurológicos;
- Restauração máxima das funções perdidas;
- Otimização da capacidade funcional;
- Melhora da qualidade de vida.
Portanto, o papel da fisioterapia na oncologia é de suma importância no controle dos sintomas e complicações decorrentes do tratamento oncológico.
O importante é que mesmo com as limitações, o paciente tente realizar sessões diárias de exercícios, uma vez que são importantes para dar autonomia e amenizar os sintomas provocados pela metástase.
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