Como os marcos de desenvolvimento motor afetam o tratamento fisioterapêutico?
(Marcos de desenvolvimento motor)
É possível observar que o desenvolvimento humano não ocorre de forma isolada, de modo que, para a evolução plena do indivíduo, diversos estímulos devem ocorrer. Pensando nisso, os marcos de desenvolvimento foram determinados, a fim de caracterizar essa aquisição de habilidades do paciente, que de forma geral possibilitam o domínio sobre o próprio corpo.
Esse processo pode ser influenciado por fatores genéticos, psíquicos e biológicos. É um checklist que tem como objetivo oferecer uma ferramenta para os cuidadores acompanharem o desenvolvimento dos seus bebês, podendo assim conversar com os pediatras.
Os marcos motores são incluídos na idade em que 75% das crianças conseguem executá-lo, sendo que a linguagem deve ser de fácil entendimento, independente da condição socioeconômica e cultural das famílias.
Sabendo disso, quais padrões devem ser seguidos? E como a fisioterapia pode auxiliar os pacientes por meio destes marcos?
Quais padrões devem ser seguidos?
Estudos atuais defendem que crianças que participam da triagem e da avaliação apresentam maior chance de receber intervenção precoce, do que aquelas que apenas participam da vigilância.
Os processos atuais são divididos em três etapas:
- Vigilância: Identifica as crianças que apresentam riscos de atraso do desenvolvimento. É realizado por cuidadores;
- Triagem: Usa instrumentos validados para determinar riscos de atraso. É realizado por profissionais que atuam na intervenção precoce, inclusive fisioterapeutas;
- (Avaliação/Evolução): Identifica e quantifica atrasos específicos e faz um diagnóstico. É realizada por profissionais que atuam na intervenção precoce, inclusive fisioterapeutas.
Vigilância e Fisioterapia:
Apesar de os fisioterapeutas serem especialistas em movimento, eles não estão incluídos na linha de frente dos cuidados com os bebês e crianças pequenas. Atualizações nas pesquisas, devem aumentar e não diminuir o número de crianças encaminhadas para a intervenção precoce.
De modo que, novos estudos podem ser observados como uma oportunidade para restabelecer a comunicação entre fisioterapeutas e pediatras, facilitando o encaminhamento de crianças que não atingem os marcos motores.