Seroma: o que é, como evitar e como tratar
(Seroma)
Em resumo, o seroma pode ser compreendido como uma complicação, que pode surgir após qualquer cirurgia, gerando acúmulo anormal de fluido seroso que se desenvolve sob retalhos cutâneos. Sendo assim, é capaz de expandir os tecidos da parede torácica e da axila, dificultando sua aderência.
Por que o Seroma acontece?
É fato que, este tipo de acúmulo de líquido é mais comum após cirurgias em que houve corte e manipulação da pele e do tecido gorduroso, por consequência da inflamação causada pelo procedimento e reações de defesa do corpo.
Ademais vale lembrar que, essa condição não ameaça a vida, mas pode gerar necrose, deiscência, infecção e restrição dos movimentos, prolongando o período de recuperação e gerando atraso na terapia adjuvante.
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Quais são os principais sintomas do Seroma?
Conforma observado, essa patologia pode surgir durante as primeiras semanas do pós-operatório, e com isso, causar a saída de líquido claro ou transparente pela cicatriz, inchaço local, dor na região da cicatriz e pele avermelhada. Além disso, é classificado em três níveis:
- Grau I: Ainda é assintomático e pode ser identificado por exame de imagem;
- Grau II: É sintomático e aliviado com aspirações simples;
- Grau III: É sintomático e necessita de intervenções mais invasivas.
Sendo que, os fatores de risco que contribuem para o seu desenvolvimento são procedimentos anteriores, o tipo de tratamento cirúrgico e fatores pessoais.
O que acontece após a formação do Seroma?
Portanto, quando o seroma se forma, a área da cicatriz, que é onde o líquido se acumula, fica inchada. A partir disso, muitas pessoas relatam uma sensação de cicatriz “flutuante” e dor no local.
Por isso, após a formação do seroma, o organismo pode reagir de diversas formas, algo que influenciará no tratamento desse paciente. Nesse processo, é possível que ocorra:
- Reabsorção do líquido;
- Vazamento do líquido;
- Encapsulamento do seroma;
- Infecção.
Abordagens preventivas e tratamento
Certamente, as principais abordagens preventivas que são recomendadas são a utilização de dreno de sucção, a restrição de movimentos, curativos compressivos e obliteração do espaço morto.
Ou seja, o seroma, geralmente, é tratado através de punção e anti-inflamatórios. A punção consiste na aspiração de Seroma com uma seringa e agulha calibrosa para a retirada de todo o líquido.
O Taping também vem sendo investigado, como um método não invasivo para tratamento do seroma, visto que, reequilibra a troca de líquidos entre o sistema linfático e sanguíneo. Gerando aumento da pressão intersticial, melhora da efetividade do trabalho muscular e aumento da resistência da pele.
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