Espasticidade: O que é, sintomas, tratamentos e causas
(Espasticidade)
A espasticidade é a alteração de tônus mais comum na Paralisia Cerebral. E é possível observar que ela interfere no controle do movimento voluntário e no consumo de energia durante esse processo.
Além disso, esse tipo de alteração pode ter potencial incapacitante, produzindo dificuldades funcionais, deformidades e dor.
Para compreender a fundo esse conceito, é preciso entender o funcionamento do tônus muscular, que é o grau de rigidez, ou contração presente no músculo em repouso. Pensando nisso, pesquisas atuais demonstram que a espasticidade é a desordem no controle sensório motor, resultante de uma lesão no Neurônio Motor Superior (NMS), apresentando uma contração muscular involuntária, intermitente e sustentada.
Sabendo disso, como o tratamento pode ser feito?
É mais fácil diagnosticar do que definir e é mais fácil definir do que tratar
Tudo isso porque não existe um tratamento de cura definitiva da lesão e o tratamento é multifatorial, visando diminuição da incapacidade.
Além disso, esse tratamento deve estar inserido dentro de um programa de reabilitação e o seu tempo de função deve ser pautado na evolução funcional do paciente. Sendo assim, para avaliar o desenvolvimento do caso na criança, devemos focar na estrutura e função do corpo.
Paralisia Cerebral X Espasticidade
É possível observar que, devido a diminuição da atividade e participação que ocorre na paralisia cerebral, a mobilidade também é afetada. Porém, diferentemente do que muitas pessoas pensam, é a fraqueza muscular e não a espasticidade, que causa mais limitações na função motora de crianças com PC.
Isso faz com que o foco do tratamento mude de acordo com o manejo da espasticidade para o fortalecimento muscular. Ou seja, o fortalecimento muscular não aumenta a espasticidade!
De modo que, o foco da reabilitação deve ser o fortalecimento muscular!