Tudo sobre o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS)
(GMFCS)
O termo GMFCS foi criado em 1997 e vem sendo utilizado nas práticas clínicas e em pesquisas científicas para classificar as crianças com paralisia cerebral, sendo baseado na auto-iniciação do movimento com ênfase nas habilidades de sentar, realizar transferências e marcha.
Esse sistema é utilizado pelos profissionais, para diversas questões, como:
- Prognóstico de mobilidade e locomoção;
- Planejamento terapêutico;
- Prescrição de tecnologia assistiva e dispositivo de auxílio;
- Unificação da linguagem entre profissionais e familiares.
Além disso, você já sabia que o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa é dividido em 5 níveis?
5 níveis do GMFCS
Elas servem justamente para definir a funcionalidade motora grossa das crianças, se dividindo em:
Nível 1: A criança é capaz de deambular de forma independente em todos os ambientes, sem limitações motoras grossas em atividades básicas, como andar, subir e descer escadas, assim ela só apresenta limitações em atividades motoras muito elaboradas, como jogos, corridas e atividades esportivas.
Nível 2: A criança consegue deambular de forma independente em praticamente todos os terrenos, apresentando limitações em subir e descer escadas sem apoio e andar em superfícies irregulares, como terrenos de cascalho e pedra.
Nível 3: Neste caso, a criança precisa de um dispositivo auxiliar, para poder deambular, como andador, muleta e bengala.
Nível 4: A criança apresenta um controle de cabeça e tronco, porém ela utiliza cadeiras de rodas como a principal forma de locomoção, além de conseguir conduzir uma cadeira de rodas motorizada de forma independente.
Nível 5: A criança já não apresenta o controle da cabeça e do tronco, precisando de um suporte corporal maior, e ela é conduzida por um assistente.
Sabendo disso, essas 5 classificações funcionais podem ser utilizadas rotineiramente em práticas clínicas, sendo que, essa classificação geral se dá a partir dos 6 anos de idade. Já que, até os 6 anos, a criança com paralisia cerebral tem um poder evolutivo em termos prognósticos.