Abordagens fisioterapêuticas para estenose vaginal?
(Estenose Vaginal)
A radioterapia é um tipo de tratamento que se utiliza de radiações ionizantes, ou seja, fótons dos aceleradores lineares, tendo como principal objetivo destruir as células do tumor, impedindo que elas se multipliquem.
Esse tratamento por meio de radiação é dividido em vários tipos, sendo que, um deles é a braquiterapia que se propõe a distribuir a dose terapêutica priorizando os pontos de maior atividade neoplásica, visando, com isso, maior eficácia com menor probabilidade de complicações. Essa variante pode ser associada a teleterapia, ou utilizada como tratamento exclusivo.
Um dos efeitos colaterais gerados por essa condição, é a estenose vaginal radio induzida, que é caracterizada pelo estreitamento e/ou encurtamento do canal vaginal. Pensando nisso, o que pode ser feito para melhorar e prevenir essa condição?
Abordagens fisioterapêuticas
Com o uso dos dilatadores é possível promover a expansão do tecido vaginal, estimulando a mitose e o desenvolvimento de novas células epiteliais. Nesse processo, diferentes dispositivos podem ser utilizados.
O intervalo entre o início da dilatação após a finalização da resposta inflamatória é de duas semanas e a prática deve ser realizada, como sugestão, no mínimo 3 minutos por dia, ou até 10 minutos, realizando 2 vezes por dia.
Estudos apontam que, das pacientes que não receberam dilatador: 57% apresentaram estenose vaginal e das que receberam, apenas 11% apresentaram evidências de estenose vaginal.
Fotobiomodulação
A fotobiomodulação gera regeneração tecidual e prevenção da fibrose, modulação da fase inflamatória e alívio da dor, porém ainda não há evidências da FBM no tratamento da estenose vaginal.
Vale lembrar que o laser de baixa potência é seguro em pacientes oncológicos e que essa técnica apresenta bons resultados na mucosa oral, sendo que, a mucosa oral e vaginal são epitélios escamosos estratificados úmidos e portanto quase idênticos em cor e textura.
Vitaltape. Juntos Inovando.